terça-feira, 2 de junho de 2009

David Lynch

Nunca tinha assistido nada de David Lynch até hoje à tarde, quando dei de cara com Império dos sonhos (2007) na seção “diretores” da locadora próxima de casa. Sinopse e capa me convenceram que valia a pena levá-lo.

Após quase três horas de filme, confesso: não consegui juntar as peças; não entendi a essência; não sei dizer exatamente do que se trata. Mistura sonho e realidade, duas ou três histórias sem ligações aparentes. Personagens caricaturados.

Somente os cenários não mudam...


Fui a procura de David Lynch na internet: é americano, tem 63 anos, usa o nome de batismo e frequentemente trabalha com os mesmos atores. Atua como produtor - inclusive executivo - editor, diretor, roteirista e ator. Em alguns casos tudo isso de uma só vez.

Recebeu 14 prêmios de melhor diretor pelos filmes O homem elefante (1980), Cidade dos sonhos (2001) – ambos com cinco prêmios cada; Veludo azul (1986) com três premiações, e A história real (1999) com apenas uma medalha.

Descobri que Lynch explora o mistério e o drama. Gosta de sonhos e quase nunca debate ou explica seus filmes.

Durante a pesquisa lembrei que Lynch esteve no Brasil no ano passado; o amigo Dafne Sampaio teve a missão de entrevistá-lo pela revista Monet, mas não me lembro se deu certo.

Lembrei também do Homem elefante quando busquei imagens do filme no Youtube. Recordações da “Sessão da Tarde”...

Império dos sonhos se assemelha a uma noite de sonhos confusos, difícil de verbalizar ao acordar.


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